Esta é a primeira publicação elaborada com o protagonismo indígena, sua visão e diretrizes para a moda brasileira e busca apontar os desafios de explorar novos referenciais, novos paradigmas e novos conceitos para que profissionais do mercado da moda possam interagir e construir caminhos para o desenvolvimento de projetos com os referenciados “povos indígenas do Brasil”, apontando para alguns pontos de partida.

Na obra o leitor encontra uma diretriz de diálogo e trabalho junto aos povos indígenas. Este caminho foi dividido em 3 momentos: Imersão / Encontro / Diretrizes. Ao longo da Imersão é propiciada uma visão compreensiva de natureza histórica e social do indígena brasileiro, ampliando o olhar e convidando à complexidade da diversidade presente entre as diversas cosmovisões indígenas. Para além disso os conceitos de grafismo, moda e apropriação cultural são introduzidos a fim de gerar reflexões prévias ao contato com as culturas indígenas. Em seguida, o capítulo Encontro nos apresenta as diferentes naturezas entre o mundo indígena e da moda, nos conduzindo às premissas indígenas e às advertências para a cadeia de produção e empresas mediante este contato, finalizando com a construção de um cenário onde estas duas visões de mundo podem coexistir e se fortalecer. A publicação termina com o capítulo Diretrizes que apresenta uam contextualização da trajetória entre o mundo indígena e não indígena, as questões legais e de políticas públicas existentes que devem ser consideradas e aprimoradas, assim como os próximos passos e as ferramentas para continuarmos neste caminho de construção.

​

Uma construção coletiva

​

A proposta nasce do projeto semente apresentado ao Lab Moda Sustentável, pelo grupo de trabalho conduzido por Julia Vidal da empresa Julia Vidal: etnias culturais, junto as integrantes e apoiadoras Nina Braga e Andrea Monteiro do Instituto E, Taciana

​

​